As piores mudanças de geração do Brasil
Muitos apaixonados por carros sabem como é esperar com ansiedade pelo lançamento da nova geração de um modelo querido, contando com melhorias tecnológicas, design mais atraente e um conjunto mecânico mais avançado. Mas nem sempre a evolução é positiva, e alguns modelos acabaram desapontando o público ao não entregar o que se esperava ou mesmo ao piorar em relação às versões anteriores. Aqui está uma lista das 10 mudanças de geração de carros
1. Chevrolet Tracker (da primeira para a segunda geração)
A primeira geração do Chevrolet Tracker foi um verdadeiro SUV compacto com capacidade off-road, desenvolvido em parceria com a Suzuki. Com a mudança para a segunda geração, o modelo perdeu a robustez e a tração 4×4, tornando-se mais um crossover urbano, o que frustrou os fãs da versão original que apreciaram as emoções do modelo.

2. Volkswagen Gol G5
O Gol sempre foi um ícone de vendas no Brasil, mas a geração G5 trouxe uma série de problemas mecânicos e de qualidade de montagem. As falhas no motor EA111 geraram uma confiança negativa, e os consumidores rapidamente sentiram a diferença para as gerações anteriores, que tinham uma história

3 Fiat Uno
Em 2010, a Fiat apostou alto ao reinventar o Fiat Uno, um modelo icônico e querido no Brasil. A nova geração trouxe um visual modernizado, mais arredondado e colorido, atraindo um público jovem e urbano. Embora o carro fosse mais econômico e tivesse algumas melhorias em segurança, muitos consumidores sentiram que ele perdeu a essência do “Uno Quadrado” original. A nova versão fez críticas em relação ao desempenho e, especialmente, à durabilidade, falhando em atender à confiabilidade que consagrou o modelo anterior como robusto e “pau para toda obra”. Problemas mecânicos recorrentes e a falta de potência do motor em comparação com os concorrentes fizeram com que a nova geração do Uno não conquistasse os mesmos fãs fiéis, deixando muitos decepcionados e nostálgicos pela ausência da simplicidade e rubustez.

4 Renault Sandero 2020
Em 2020, o Renault Sandero passou por uma atualização visual e tecnológica esperada para vencer a concorrência no segmento de hatches compactos. No entanto, a reestilização deixou muitos consumidores decepcionados. A principal crítica foi a substituição do câmbio automático de quatro marchas pelo câmbio CVT, que, embora mais econômico, ofereceu uma resposta mais lenta e uma sensação de condução menos dinâmica, especialmente em rodovias. Além disso, o modelo pecou em termos de segurança, sem grandes avanços nos itens essenciais para a categoria. Enquanto seus concorrentes evoluíram com mais recursos de assistência ao motorista e conectividade, o Sandero 2020 acabou ficando defasado, prejudicando seu apelo para quem buscava tecnologia.

5. Hyundai HB20
Quando a Hyundai lançou a segunda geração do HB20, em 2019, as expectativas eram altas, especialmente porque o modelo anterior havia conquistado uma posição sólida entre os hatches compactos no Brasil. No entanto, o novo design polarizou opiniões. A frente remodelada e as linhas ousadas, com inspiração futurista, foram criticadas por muitos, sendo vistas como exageradas e desproporcionais em comparação com a versão anterior, que tinha um visual mais equilibrado e de apelo universal sendo apelidado de “Peixe Bagre”por muitos. Além da polêmica visual, a segunda geração do HB20 também gerou críticas em relação ao acabamento interno, que não trouxe o refinamento esperado. Muitos consumidores também sentiram falta de uma evolução tecnológica mais significativa, especialmente em itens de conectividade e segurança, que ficaram além do oferecido por concorrentes concorrentes. Como resultado, o HB20 de segunda geração não conseguiu manter o mesmo nível de aprovação e popularidade que a versão anterior.

A mudança de geração em um modelo automotivo é sempre um desafio: enquanto os fabricantes tentam inovar, os consumidores esperam que o novo modelo seja atualizado o que havia de melhor em suas versões anteriores. Infelizmente, alguns veículos lançados no Brasil perderam características essenciais que os tornaram populares, seja em desempenho, design equilibrado ou confiabilidade.
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